Este assunto muito me interessa. Existem vários fatores para fomentar a "geração narcisista" e uma delas é o nível de perfeccionismo que a sociedade atual alimenta em seu cotidiano. Estamos mais para robôs do que para humanos e, nesta prática, cabe um alerta também aos ritos e cultos religiosos, pois estamos virando excelentes "sacerdotes" do espírito (dos outros), perfeitos em nossas ações (externas), ascensionados nos diversos saberes mas estamos nos distanciando cada vez mais do que é real para nosso aprendizado - o descobrir-se e amar-se- pois só ama o outro aquele que se encontra consigo mesmo e se aceita. Continuo a bater na tecla que o Jovino levantou sobre a "rigidez-exigente" e na auto-ilusão, bases certas para o desenvolvimento do narcisismo. O narcisista não se ama verdadeiramente. Ele é aquele que não se relaciona com ninguém a não ser com a sua própria imagem. Penso que em muitos momentos nós ainda buscamos "viver" a imagem e, enquanto isso for verdadeiro em nós, seremos exemplos de narcisismo para os nossos descendentes.
Quanto a relação dos pais com os flhos, essa "barganha" em que se utiliza como moeda de troca o "elogio" é muito comum nos dias de hoje sim. Reverter isso é aprender a trabalhar com limites e educação e, principalmente para os pais, aceitar as próprias sombras - como já diz Jung- e aprender o auto-amor e o auto-perdão. Vamos pensar :se os pais não se aceitam como são, qual a referência de "normalidade e humanidade" terão esses filhos ?
Essa "falação" toda é muito boa para refletir, a prática dáaaaaaaaaaaa muuiiiiiitooooo trabalhoooooooooooo! Pois requer mudanças internas e muita coragem.
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