quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Joshua Bell - um Stradivarius no metrô de Nova York

A nota é internacional e diz, mais ou menos assim:
<< Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné.
 
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares. Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.


A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

"Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos.
Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva. 
A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis.
A criança que corre, espontânea, ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço.
O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está à venda em nenhuma joalheria.
E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança."
 ( Willian Hazlitt )

Não se compra a amizade, o amor, a afeição. E é isso que precisamos aprender a valorizar.
Aquilo que não tem preço, porque não se compra.

Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço.

Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?
Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro?
Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes?
É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?
Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.
A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto.



Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
Encosta-se próximo à entrada. Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. >>



Amigos,   Apesar desta reflexão ser muito muito muito interessante ...

Apesar de não ter conseguido acesso a nenhuma página em português confirmando ser um hoax (a empresa impede acesso a certas páginas), tudo indica que a nota anteriormente enviada por mim trata-se de um hoax (lenda urbana - vide abaixo a nota).

Vale a reflexão sobre nossos valores. Mas nossas certezas precisam ser embasadas sobre verdades para que resistam as críticas e crivos.

Grato pela compreensão, Inacio

Nenhum comentário:

Postar um comentário